Kumbhakarna
Mitologia

Kumbhakarna


۞ ADM Sleipnir



Kumbhakarna era um rakshasa (ou asura, conforme a fonte) da mitologia hindu, filho do sábio Visravas com a rakshasa Kesinie, e o irmão mais novo de Ravana e Vibhishana. Possuía um tamanho colossal e um apetite insaciável. Seu banquete era composto por manadas de vacas, ovelhas, cabras e até humanos, e ao terminar sua refeição consumia muitos barris de vinho. Apesar de tudo, era descrito como um ser de bom caráter. 

Ele era considerado tão piedoso, inteligente e corajoso que Indra tinha ciúmes dele. Junto com seus irmãos ele realizou uma grande penitência para o Senhor Brahma. Quando chegou o momento de pedir a Brahma uma benção, sua língua foi presa pela deusa Saraswati, que o fez a pedido de Indra. Então, ao invés de pedir indraasana ("trono de Indra"), ele pediu nidraasana ("cama para dormir"). Também é dito que ele pretendia pedir nirdevatvam (aniquilação dos devas), e em vez disso pediu nidravatvam ("sono"). Horrorizado e movido por amor fraterno, Ravana persuadiu Brahma a amenizar a dádiva. Brahma permitiu que Kumbakharna dormisse por apenas seis meses anuais, permanecendo acordado pelos seis meses restantes do ano (em algumas versões, ele fica acordado somente um dia do ano). Quando acordava, Kumbhakharna comia tudo que encontrava pela vizinhança, incluindo os seres humanos. 



Durante a guerra contra Rama, Ravana e seu exército estavam sendo humilhados, e então decidiu que precisava da ajuda de seu irmão Kumbhakarna, que ainda dormia por conta da maldição. Ravana e seus homens tiveram muita dificuldade para fazê-lo acordar. Kumbhakarna dormia em uma caverna que era tão gigantesca quanto ele. Tropas de demônios entraram na caverna, tendo de tolerar o terrível hálito que partia de sua boca aberta, que roncava assustadoramente. Eles levaram baldes de sangue para alimentá-lo, e fizeram barulhos ensurdecedores, mas nada disso o fez acordar. Foi necessário fazer mais de mil animais, dentre cavalos e efefantes, marcharem sobre ele para finalmente conseguir despertá-lo.

Quando soube do motivo que levou Ravana a travar uma guerra contra Rama, Kumbhakarna tentou convencer Ravana de que o que ele fez era errado e que ele deveria devolver Sita à Rama e buscar o seu perdão. No entanto, Ravana era irredutível quanto a devolver Sita, e devido a sua lealdade para com o irmão, Kumbhakharna escolheu lutar a seu lado na batalha. Após ficar completamente bêbado, Kumbhakarna entrou em batalha. Poderoso, devastou sozinho o exército de Rama, aniquilando milhares de macacos com sua arma. Com suas mãos enormes, ele agarrava trinta macacos de uma só vez e os devorava. Além disso, feriu Hanuman, o deus macaco e servo leal de Rama e deixou Sugriva inconsciente, restando a Rama a tarefa de detê-lo. Em um ato de grande heroísmo, Rama cortou um braço de Kumbhakarna, depois o outro, em seguida suas pernas e, finalmente, sua cabeça.

Kumbhakarna tinha dois filhos, Kumbha e Nikumbha, que também lutaram na guerra contra Rama e foram mortos. 







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