Unicórnios
Mitologia

Unicórnios


#ADM Poseidon


O Unicórnio, também conhecido como licórnio, é um animal mitológico que tem a forma de um cavalo, geralmente branco, com um único chifre em espiral. A palavra Unicórnio vem das palavras do latim: "unus", que significa um e "cornu", que significa chifre..Sua imagem está associada à pureza e à força. Segundo as narrativas são seres dóceis; porém são as mulheres virgens que têm mais facilidade para tocá-los.

Tema de notável recorrência nas artes medievais e renascentistas, o unicórnio, assim como todos os outros animais fantásticos, não possui um significado único.

Este ser fantástico foi descrito pela primeira vez pelo médico grego Ctésias, há mais de dois mil anos, e segundo ele, o unicórnio seria nativo de terras indianas. É um animal forte, veloz e pode apresentar um temperamento hostil. Alguns unicórnios costumam emitir ruídos graves.

Segundo relatos, o unicórnio é um animal com pêlos brancos, aproximadamente do tamanho de um jumento e com um único chifre espiralado no meio da testa. Em algumas espécies esse chifre é branco na base, preto no meio e vermelho-vivo na ponta. Alguns unicórnios podem apresentar a pelagem da cabeça com coloração vermelha escura.


O chifre do unicórnio é um talismã de grande poder e virtude e só pode ser ativado através do Unicórnio. Sua luz diminuirá até se extinguir quando nas mãos de outro. No Chifre reside toda a história e pensamentos do Unicórnio. Muitos acreditam que ele tem poder de cura e que é ser um antídoto para veneno. A forma dele é em espiral: os dois meios, ou flautas, são unidos um ao outro. Em horas de perigo ou de concentração prolongada o Chifre pode apresentar brilho ou esplendor suave. Segundo a crença popular, para a proteção do unicórnio, não podemos ver seu chifre, com isso, o Unicórnio é confundido com um simples cavalo 

O unicórnio representa a força, o poder e a pureza. Ama tudo o que é puro e por esse motivo se conta que quando um unicórnio encontra uma donzela, ele deita-se sobre o colo dela e adormece. Existem variadas espécies de unicórnios, mas todos podem ser reconhecidos pelo chifre mágico no meio da testa, que mede aproximadamente 45 centímetros. 

Considerado um equino fabuloso benéfico, com um grande corno na cabeça, o unicórnio entra nos bestiários em associação à virgindade, já que o mito compreende que o único ser capaz de domar um unicórnio é uma donzela pura. Leonardo da Vinci escreveu o seguinte sobre o unicórnio: 

"O unicórnio, através da sua intemperança e incapacidade de se dominar, e devido ao deleite que as donzelas lhe proporcionam, esquece a sua ferocidade e selvajaria. Ele põe de parte a desconfiança, aproxima-se da donzela sentada e adormece no seu regaço. Assim os caçadores conseguem caça-lo."

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Acredita-se que o Elasmotherium deu origem ao mito moderno do Unicórnio, como descrito por testemunhas na China e Pérsia. 

Apesar de provavelmente ter sido extinto na pré-história, de acordo com a enciclopédia sueca Nordisk familjebok, publicada de 1876 a 1957, e com o cientista Willy Ley, o animal pode ter sobrevivido o suficiente para ser lembrado em mitos do povo russo como um touro com um único chifre na testa. 

Ahmad ibn Fadlan, viajante muçulmano cujos escritos são considerados uma fonte confiável, diz ter passado por locais onde homens caçavam o animal. Fadlan, inclusive, afirma ter visto potes feitos com chifres do unicórnio. 

Em 1663, perto de uma caverna na Alemanha, foi encontrado o esqueleto de um animal que, especulava-se, seria um unicórnio. As ossadas encontradas na Alemanha eram possivelmente de Mamute com outros animais, montados por humanos de forma equivocada. 

A caveira estava intacta e com um chifre único no meio, preso com firmeza. Cerca de 100 anos depois, uma ossada semelhante foi encontrada perto da mesma caverna. Os dois esqueletos foram analisados por Gottfried Leibniz, sábio da época, que declarou que (a partir das evidências encontradas) passara a acreditar na existência de unicórnios. 

As presas de narvais capturados nas águas do Ártico circulavam por toda a Europa medieval como prova da existência de unicórnios. Tais presas seriam dotadas de poderes mágicos e curativos.








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