Mitologia
Os Faraós
۞ ADM Sleipnir
O Faraó era o líder político e religioso do povo do Antigo Egito, e detinha os títulos de Senhor Das Duas Terras e Sumo Sacerdote De Todos os Templos. A palavra "faraó" é a forma grega do egípcio Per-aa, que era a designação para o palácio real. O nome do palácio real tornou-se associado ao governador e, com o tempo, passou a ser usado exclusivamente para designá-lo.
Em 3000 a.C., as primeiras dinastias surgiram no Egito, com a unificação do Alto e do Baixo Egito. Os governantes dessas dinastias foram equiparados aos deuses e com os deveres e obrigações decorrentes desses deuses. Como governante supremo do povo, o faraó era considerado um deus na terra, o intermediário entre os deuses e as pessoas, e quando ele morria, acreditava-se que ele se tornava Osíris, o deus dos mortos. No papel de "Sumo Sacerdote De Todos os Templos", era dever do faraó construir grandes templos e monumentos celebrando suas próprias realizações e prestando homenagem aos deuses da terra. Além disso, o faraó poderia oficiar cerimônias religiosas, escolher os locais dos templos e decretar qual trabalho seria feito (embora ele não pudesse escolher sacerdotes e muito raramente participava do projeto de um templo). Como "Senhor das Duas Terras" o faraó criava as leis, dominava toda a terra do Egito, recolhia impostos, guerreava e defendia o país contra agressões.
Os governantes do Egito eram geralmente os filhos ou herdeiros declarados do faraó anterior, nascidos da Grande Esposa (consorte do faraó) ou, as vezes, uma esposa de menor hierarquia, à quem o faraó favorecia. Inicialmente, os governantes se casavam com aristocratas femininas em um esforço para estabelecer a legitimidade de sua dinastia, ligando-o às classes superiores de Mênfis, que era a capital do Egito. Para manter a linhagem sanguínea pura, muitos faraós casavam com suas irmãs ou meias-irmãs. O Faraó Akhenaton casou com suas próprias filhas.
A principal responsabilidade dos faraós era manter o equilíbrio de Ma'at (a harmonia universal) no país. Acreditava-se que a deusa Maat (pronuncia-se 'may-et' ou 'my-eht') operava a sua vontade através do faraó, mas cabia ao governante interpretar a deusa corretamente e, em seguida, agir de acordo com ela. Assim, a guerra era um aspecto essencial do governo do faraó, especialmente quando era vista como necessária para a restauração do equilíbrio e harmonia da terra. O faraó tinha o sagrado dever de defender as fronteiras da terra, e também de atacar os países vizinhos por recursos naturais se isso fosse de interesse da harmonia.
Durante a 3ª dinastia, o faraó Djoser obteve riqueza, prestígio e recursos suficientes para que a Pirâmide de Degraus pudesse ser construída, em honra da prosperidade da terra e outros faraós do Reino Antigo, em seguida, seguiram o seu exemplo, culminando na construção da Grande Pirâmide de Giza, imortalizando o faraó Khufu e tornando manifesto o poder e governo divino do faraó no Egito.
Com o colapso do Médio Império Egípcio, em 1640 a.C., o Egito passou a ser governado pelo misterioso povo semita conhecido como os hicsos. Os hicsos, no entanto, emularam todas as práticas dos faraós egípcios e mantiveram os costumes vivos até que seu reino foi derrubado pela linhagem real da 17ª dinastia egípcia, que depois deu origem a alguns dos mais famosos faraós, como Ramsés, o Grande e Amenhotep III. Embora os faraós fossem predominantemente do sexo masculino, a rainha Hatshepsut da 18ª dinastia (também conhecida como Ma'at-kare) governou com sucesso por mais de vinte anos e, durante o seu reinado, o Egito prosperou bastante. Hatshepsut foi responsável por mais projetos de obras públicas que qualquer faraó, exceto Ramsés II, e seu governo foi marcado pela paz e prosperidade em todo o Egito. Quando Tutmés III chegou ao poder, Hatshepsut teve sua imagem removida de todos os seus templos e monumentos, em um especulado esforço para restaurar a "ordem natural" em que uma mulher nunca deveria ter o título de faraó e ele temia que o exemplo de Hatshepsut pudesse inspirar outras mulheres a "esquecerem o seu lugar" na ordem sagrada e aspirassem ao poder que os deuses reservaram para os homens.
O prestígio da figura do faraó diminuiu consideravelmente após a derrota dos egípcios para os persas na batalha de Pelusa, em 525 a.C., e, ainda mais, após as conquistas de Alexandre, o Grande. Na época da última faraó, a famosa Cleópatra VII Philopator da dinastia ptolomaica, o título já não tinha o mesmo poder de outrora, poucos monumentos foram erguidos em seu governo e, com sua morte, em 30 a.C. , o Egito se tornou uma província romana e a glória e o poder dos faraós do Egito ficaram somente na memória.
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