Mitologia
Ran
۞ ADM Sleipnir
Ran (Rana, Rahana), conhecida como a "Rainha do Mar", é a deusa nórdica primordial dos oceanos e mares. Ela os governa juntamente com seu irmão e consorte Aegir. Ran era reverenciada como a rainha das ondinas e sereias, e admirada por sua beleza, seu talento musical e o seu poder de sedução. Ela era a protetora das moças e das mulheres solteiras, e também a padroeira dos afogados, sendo considerada também uma deusa da morte.
Ela era caracterizada como uma bela e gigantesca mulher, com longos e perfumados cabelos de algas marinhas e usando colares de ouro e pedras preciosas. Com Aegir, Ran foi mãe de nove belas filhas conhecidas como as Donzelas das Ondas. Assim como a mãe, as filhas podiam aparecer em forma de sereias, que no inverno se aproximavam das fogueiras dos acampamentos dos pescadores e assumiam corpos e trajes de mulheres para seduzi-los. Elas se relacionavam com eles e depois desapareciam, e os homens adoeciam de tristeza e saudade, definhando até a morte.
Com a ajuda de suas filhas, Ran atraía os marinheiros para os penhascos, e uma vez dentro de seu alcance, ela lançava sua rede mágica sobre eles, para em seguida arrastá-los para o seu reino. Ran também era chamada de Deusa Marinha das Tempestades, pois se enfurecia quando algum marinheiro desrespeitava seu marido ou suas filhas.
Os antigos nórdicos acreditavam que todos aqueles que morriam no mar não eram admitidos em Valhalla; em vez disso, eles eram levados para o reino de Ran. Caso os mortos carregassem ouro consigo, eles seriam tratados com regalias pela deusa, e por isso, os marinheiros sempre colocavam moedas e pepitas de ouro em seus bolsos antes de viajar, para garantir que seriam bem recebidos por Ran, caso viessem a morrer no mar. Naqueles tempos, muitos navios ostentavam em suas proas uma imagem de Ran entalhada em madeira, como forma de proteção e reverência à deusa. Acreditava-se que assim, estariam livres dos perigos do mar e dos caprichos da deusa.
Conta-se que Ran permitia que os mortos no mar assistissem os seus enterros. Se a família do morto visse o seu fantasma durante o sepultamento, isso era para eles um sinal de que o mesmo estava bem, aos cuidados de Ran em seu reino.
fontes:
- livro: Mistérios Nórdicos, de Mirella Faur;
- livro: Norse Mythology A to Z, de Kathleen N. Daly
- http://medievallegends.blogspot.com.br/
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