São Cosme & São Damião
Mitologia

São Cosme & São Damião


۞ ADM Sleipnir



Cosme e Damião  (grego: Κοσμάς και Δαμιανός), cujo os nomes verdadeiros eram Acta e Passio, eram irmãos supostamente gêmeos nascidos em Egeia, na Ásia Menor, que alcançaram uma grande reputação graças a suas habilidades médicas. As curas eram atribuídas não só ao seu conhecimento, mas também as suas orações e sua fé. Segundo as lendas, eram tomados pelo espírito da caridade, e nunca recebiam nenhum tipo de pagamento por seus serviços. Devido a isso, eram chamados de anagiros (em grego antigo: Ανάργυροι anargyroi, ana, "desprovido de", "que não recebe" ou "não aceita" e argiros (argentum), "prata", ou seja, "que não aceitam prata").

A façanha médica mais famosa dos irmãos foi o enxerto da perna de um recém-falecido etíope para substituir a perna ulcerada ou cancerosa de um paciente, sendo tema de muitas pinturas e iluminações.


Perseguição e Morte

De acordo com a tradição cristã, durante a perseguição cristã promovida pelo imperador romano Diocleciano, Cosme e Damião foram presos por ordem do prefeito da Cilícia, Lísias, que lhes ordenou a se retratarem, sob pena de tortura. No entanto, segundo a lenda eles permaneceram fiéis à sua fé, e resistiram a todo tipo de tortura sem sofrer dano algum. Eles foram afogados, queimados, apedrejados e alvejados por setas, mas nada lhes causava dano. Eles somente foram mortos após serem decapitados, no dia 27 de setembro entre os anos de 287 e 300. Antimo, Leôncio e Euprepio, seus irmãos mais novos, também foram executados nesse dia.

Culto

O culto aos gêmeos mártires foi trazido para o Brasil em 1530 por Duarte Coelho e tornaram-se padroeiros de Iguaraçu, em Pernambuco. Sua igreja é a mais antiga do Brasil, e foi construída em 1535. 

Os santos são considerados padroeiros das crianças, médicos e farmacêuticos, e são celebrados em 27 de setembro (26 de setembro pela Igreja Católica e 1º de novembro pela Igreja Ortodoxa), especialmente no Rio de Janeiro, quando as crianças recebem sacos de doces com a efígie dos santos impressa neles e em todo o estado da Bahia, onde são sincretizados com os orixás Ibejis, filhos de Xangô e Iansã. Católicos e adeptos do candomblé oferecem comidas típicas como caruru. Uma característica marcante na Umbanda e no Candomblé em relação às representações de São Cosme e São Damião é que junto aos dois santos católicos aparece uma criancinha vestida igual a eles. Essa criança é chamada de Doúm ou Idowu, que personifica as crianças com idade de até sete anos de idade, sendo ele o protetor das crianças nessa faixa de idade. Junto com o caruru são servidas também as comidas de cada orixá, e enquanto as crianças se deliciam com a iguaria sagrada, à sua volta, os adultos cantam cânticos sagrados (oríns) aos orixás. 







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